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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Anjo Sedutor - Capitulo XVII


Capitulo XVII


As ondas se lançavam conta a ponte de concreto, Klebio observava o mar agitado e relacionava aquilo com sua mente que não estava nem um pouco calma, mil pensamentos colidindo um com outro, arrependimentos de uma outra vida, e medos de coisas que ainda poderiam acontecer, sentiu ondas quentes tocarem  suas costas alertando que Cristine tinha chegado, a mulher usava um vestido negro combinando com seu batom escuro, nos olhos uma pesada maquiagem quebrando completamente seu ar de delicadeza natural, ela encostou se ao lado do jovem e por um segundo admirou as ondas cinzentas com seu antigo amigo.

- Bom trabalho.- Disse finalmente quebrando aquele clima.

- Por que não me disse que ela estaria lá?- Os olhos de Klebio fuzilaram a mulher.

- Evitar o seu desgosto, não seria nem um pouco divertido.

- Tem certas horas que duvido de verdade  da sua amizade.

- Não disse que era sua amiga, simplesmente ressaltei que não sou sua inimiga, o que você enxerga agora é uma versão minha que você mesmo criou. 

- Pensei que o papel de vadia era um aspecto único da Lilith.

- Eu faço o melhor que posso.

- Acredito que nada do que eu fizer agora pode mudar o passado.- As lembranças novamente torturaram o jovem que só queria esquecer todo aquele passado amargo de escolhas que ele gostaria de não ter feito. 

- Não mesmo.- Respondeu Cristine.

- Posso estar arrependido mas não vou chorar pelo que fiz, tudo que quero saber agora é onde esta Jessica?

- Não achou que Clovis seria o único que você teria que matar não é mesmo.

Klebio se virou rapidamente com as mãos em volta do pescoço da antiga companheira que tentou se soltar em vão sua força não se comparava a dele, a fúria sempre revelava o lado negro do jovem.

- Você acha que eu sou algum imbecil, onde está Jessica?- Cristine tentou falar mas sua voz não saia devido a força que Klebio apertava seu pescoço, o jovem soltou a mulher no chão que respirou fundo tomando ar.

- Eu já falei mil vezes que só recebo ordens, não tenho culpa se eles ainda não estão satisfeitos.- Ela falava com dificuldade.

- Talvez eu os faça mudar de ideia enviando sua cabeça como aviso, eles não sabem com quem estão brincando, não sou um fantoche.

- Jessica está mais segura conosco, onde a corporação não pode colocar as mãos nela.

- Isso não me deixa mais aliviado, o lugar dela é comigo, não vou usa la como arma, como vocês pretendem usar.

- Apenas faça o que te pedem, você não tem muita escolha agora, pode ter muita força mas a oposição sabe como te parar, por que você acha que estou servindo eles até hoje, eu invejei você por todos esses anos sendo livre, e não vou conseguir isso enquanto a corporação Davros existir.

- Engraçado eles terem informações para me parar, e não terem algo para acabar com a corporação.

- Tudo no tempo certo Klebio.- Cristine se levantou e se aproximou de Klebio que tinha voltado a encarar o mar, tirou um pequeno envelope do bolso e ergueu a mão para que o jovem pegasse. Klebio exitou um pouco, mas acabou por pegar o envelope, guardou no bolso e voltou os olhos para a imensidão cinza a sua frente.

- Pode ir embora agora.



Jessica parao por um segundo no enorme refeitório e procuraou uma mesa para se sentar, normalmente ela se sentava sozinha mas aquele dia as mesas estavam todas cheias com exceção de alguns bancos, ela olha para o lado esquerdo e encontra o sorriso descontraído de Elliot, ele está cercado de outras recrutas o que a faz sentir se tola em pensar nele, do lado direito do refeitório escondido por um pilha de livros está Cristiam, ela se aproxima do amigo e se senta a sua frente, o rapaz a encara depois coloca o livro sob a mesa.

- Por que está falando comigo, isso é perigoso.

- Perigoso, todo mundo sabe que somos amigos.

- Não quero que ninguém desconfie que estou colhendo informações para você.

- Só por que você tem livre acesso aos aquivos e dados da Oposição não significa que eu estou perto de você por interesse.

- Mas é exatamente o que você está fazendo.- Cristiam estreita os olhos para Jessica.

- Precisamos encontrar um jeito de sair daqui, tenho minhas duvidas sobre a intenção dessas pessoas, e estou preocupada com Klebio.

- Eu também estou, mas precisamos agir com cautela.

- Qual é já demoramos demais aqui.- Disse a garota com irritação já estava de saco cheio de ter que esperar.

- Eu sou o inteligente aqui Jessica e estou dizendo que você precisa ter calma.

- Quanto tempo mais, não sabemos o que pode estar acontecendo com o Klebio.

- Ele sabe se virar sozinho, não se esqueça que ele quem cuidava de nos dois.

- Esse é o problema ele não está aqui, ele sempre dá um jeito e até agora nada.- Os temores da garota em relação ao amigo vinharem a tona e ela teve que ser muito forte para não chorar ali mesmo.

- Jessica, não pense o pior ele está bem, e nisso que eu acredito.

- Eu só quero ir embora desse lugar, cada passo que eu dou parece que estou sendo vigiada. 

- Estou perto de achar uma solução, a planta desse lugar está no arquivo confidencial, estou fazendo o que posso para ganhar a confiança deles, mas para isso eles não podem pensar que eu e você ainda temos contato, temos que fingir que não queremos a mesma coisa.

Jessica não pensou duas vezes se levantou e desferiu um soco contra Cristam que caiu levando as mãos ao rosto seu nariz havia quebrado, se a ideia era fazer parecer que os dois não eram mais amigos ela faria direito. A garota foi levada para um quarto pequeno onde os soldados que não obedeciam eram colocados, não demorou muito para que Cristine aparecesse.

- O que pensa que está fazendo?- Disse ela depois que ambas tinham chegado na sala de trinamento particular delas.- Eu tive que argumentar bastante com os líderes para te soltarem.

- Cristiam é um de vocês agora está satisfeita.

- Do que está falando?

- Parece que o conforto e a grade de conhecimentos que a oposição oferece são muito mais importantes do que encontrar Klebio.

- Jessica, eu sei que você sente falta dele, mas as coisas são muito mais complicadas do que você pode imaginar.

- Então me conta, só assim vou poder confiar em você.- Cristine respirou fundo antes de falar.

- Klebio e eu não estamos muito bem agora, e eu prefiro que permanesça assim pelo bem de todos, mas o fato é se eu te contar ele vai me odiar pelo resto da vida e tudo que eu estou fazendo para me redimir terá sido em vão.

O silencio se instalou no ambiente, todo aquele mistério só deixava Jessica ainda mais curiosa, o que teria feito Cristine para ter que se redimir, e que segredo era aquele que Klebio gostaria que ela não descobrisse, de uma coisa a garota tinhe certeza agora ela estava motivada a descobrir.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Anjo Sedutor - Capitulo XVI


Capitulo XVI



Klebio sentou se próximo ao balcão e pediu uma bebida para o barmam, usava um terno cinza e tinha diminuído o volume de de seus cabelos, o dispositivo que tinha buscado com TK permitia que seu rosto fosse modificado o fazendo ficar irreconhecível, aquela tinha sido a unica forma dele conseguir entrar naquele evento já que muitos de seus inimigos do passado estavam ali, o evento era de gala, somente a alta sociedade e os lideres mais importantes estavam lá, o jovem observou todos os rostos que o cercavam a maioria era impossível esquecer, seu alvo era Clovis Thierry um ciêntista que segundo as informações que a oposição tinha dado para Klebio, sequestrava mulheres de fora da muralha para fazer experimentos alegando procurar a cura de uma doença. Não muito tempo depois ele entrou no salão acompanhado de uma garota que o jovem conhecia muito bem, ela estava radiante como sempre não havia mudado nenhum pouco, os longos cabelos ruivos caiam sobre os ombros, e o vestido de gala vermelhos marcava seu corpo magro e palido.

" Lá estava ela parada na escadaria que dava na entrada do anfiteatro, usava um vestido de gala vinho e os cabelos ruivos presos em um coque, nas orelhas e no pescoço pedras de diamante cintilavam com o reflexo das luzes que pendiam ao redor, Klebio se aproximou e a surpreendeu o rapaz usava um terno preto que a garota tinha mandado para ele mais cedo o convidado para assistir a opera.
- Você é o tipo de garota que chama muita atenção sabia!
- Não tenho culpa, é algo natural.- Ela sorri mostrando os dentes brancos e perfeitos.
- Tão modéstia.- Klebio retribui o sorriso.
- Bem melhor do que aquele uniforme.- Diz ela sobre as roupas que o jovem usa, a garota ajeita a gola de sua camiseta. Klebio aproveita que estão próximos e rouba um rápido beijo deixando a constrangida com as pessoas que  olham ao passam.
- Isso é perigoso.- Adiverte ela.
- Nenhum de nos dois se importa."

 A curiosidade tomou conta de Klebio e ele não exitaria em falar com ela nem que fosse por um minuto. Depois de algum tempo esperando que a garota ficasse sozinha ele se aproximou dela. Agatha retocava o batom em um espelho que havia em uma das salas do local onde estavam.
- Fica bem em você.- Diz Klebio admirando a cor vermelha nos lábios de seu antigo amor.
- Notei que tem reparado em mim a noite inteira.- Responde ela com o mesmo tom sedutor de sempre.
- Você é o tipo de garota que chama atenção.- Responde ele com um meio sorriso.
- Não tenho culpa, é algo natural.
- Tão modéstia.- Diz o jovem sem se preocupar se aquilo poderia revelar sua identidade.
Agatha para por um segundo e fita o jovem a sua frente com desconfiança, Klebio sabe que ele é inteligente o suficiente para saber quem ele realmente é mesmo estando com o rosto diferente, o semblante da garota parece mudar, suas feições demonstram angustia.
- Isso é perigoso.- Sua voz tem um tom de choro.
- Acho que nem um de nos dois se importa.- Ele se aproxima enquanto ela fica imóvel respirando profundamente como se segurasse a vontade de chorar, Klebio deposita um beijo na testa da garota e vira as costas.
- Por que está de volta?- Ela pergunta ainda com voz de choro.
- Não tente me impedir de fazer o que preciso, lutar com você é a ultima coisa que eu quero.
- Isso significa que não foi por minha causa.- Tons de raiva surgiram.
- Sabemos onde nosso sentimento pode nos levar.- Ele se retira deixando a seu antigo amor para trás como tinha feito anos antes.
De volta ao salão ele observa o movimento, e percebe que grande parte dos convidados são guardiões, Klebio sorri,não achava que seria fácil, mas a quantidade de inimigos não o preocupava afinal de contas ele era muito mais poderoso que a grande maioria porem a ultima coisa que precisava era chamar atenção, Clovis conversava com outros senhores explicando algum tipo de tese, o jovem não queria ter que aguentar ficar muito mais tempo naquele lugar ainda mais depois do perigo de ter se exposto para Agatha, observou que o grupo entrou em uma sala privada, seguiu ate a porta mas foi detido por um dos guardas que tinha o dobro de sua altura, aquilo não seria nada fácil de resolver a não ser é claro que revelasse seu proposito e se fizesse isso provavelmente as coisas tomariam um rumo mais complicado.
- Esse local é só para pessoas autorizadas.- Disse o guarda.
- Eu preciso mesmo entrar ai.- Responde Klebio com frieza na voz.
- Por qual motivo?-  Retrucou o outro.
- Clawnden esse é Oliver um dos nosso visitantes da província vizinha, Clovis quem o convidou, acho que isso é motivo suficiente para deixar ele entrar.- Agatha surgiu ao lado dos dois surpreendendo Klebio.
O homem alto cedeu passagem, com um olhar desconfiado Klebio passou pela porta sendo seguido por Agatha, depois da porta havia um corredor que levava a uma sala, quando o casal estava a alguns metros de distancia do guarda Klebio se antecipou.
- O que pensa que está fazendo?- Pergunta ele para  a garota.
- Salvando a sua pele, fico imaginando o que você faria se ele insistisse em não te deixar entrar.
- Manteria a calma.- Responde ele. A garota sorri. 
- Isso não combina nem um pouco com você.
- Você não pode estar aqui, vai atrapalhar minha missão.
- Missão.- Ela fala com espanto.- Se estivesse preocupado com isso não tinha me procurado com aquela conversa nha sentimental.
- Eu preciso de verdade fazer isso, e se você estiver aqui vai ser um problema depois.
- Você veio matar o Clovis certo.
- Como sabe disso?
- Eu sabia que era uma questão de tempo até a oposição te recrutar eles estão desesperados.- Por um momento Klebio encara Agatha e se lembra que aquela esperteza era uma das coisas que ele admirava nela.
- O que não intendo é o por que você está me ajudando.
- A oposição não é a unica que quer ver ele morto, mesmo fazendo parte do Clã Davros ainda sou uma Crane legitima, e minha família tem assuntos pendentes com aquele lunático.
- Certo, mas como vamos fazer isso?- Pergunta Klebio atento ao que a garota vai dizer.
Algum tempo depois  casal entra na sala, Klebio segura firme nos braços da garota que esta com o vestido rasgado, ele a empurra contra um dos convidados que está na pequena sala e ambos caem no chão, sem demora o rapaz conjura sua espada e ataca o restante dos convidados um a um sem misericórdia, até por fim só restar Clovis, que olho assustado para o jovem.
- Você tem causado muito estrago, usar mulheres indefesas para suas maluquices.
- Maluquices, foi por causa de todas essas maluquices que conseguimos manter muitas pessoas vivas.
- essa é sua desculpa, tente novamente e me dê um motivo para eu não fazer isso.- Pergunta Klebio.
- Muitas mulheres dentro da província estão morrendo com essa nova doença.
- Isso é justificativa para usar outras que não tem como se defender, sinto muito não estou convencido.- A espada foi erguida e em seguida manchada com o sangue de Clovis.
Em um canto da pequena sala, Agatha e um dos senhores estavam encolhidos, Klebio se aproximou e acertou a garota que caiu desacordada em um canto, o senhor estava assustado e Klebio logo percebeu que ele não era ameça, acertou o rosto do velho com o punho o fazendo dormir, Agatha se levantou olhando para o velho desacordado.
- Quando ele acordar vai confirmar que não tive nada haver com o ataque.- A garota olhou ao redor e não pareceu se abalar com a visão de tantos corpos.- Agora você precisa ir embora.- Por um tempo ele a encarou como se quisesse dizer as palavras mas não pudesse. Klebio parou diante da janela que tinha quase o seu tamanho e a abriu, e antes que pudesse desaparecer por ela ouviu a voz de Agatha.- Pode ser que da próxima vez que nos encontrarmos estejamos de lados diferentes.
- Vou torcer pra isso não acontecer.- Diz o rapaz antes de se jogar da janela e desaparecer no céu , com suas enormes asas a mostra.


Anjo Sedutor - Capitulo XV


Capitulo XV


O salão oval estava repleto de jovens na faixa etária de Jessica, todos usando o mesmo macacão azul, sentados em cadeiras que formavam um semi circulo, no centro um palestrante passava as ultimas instruções que os novos recrutas teriam que seguir. Aquela era uma das muitas salas de treinamento que a oposição possuía, e onde Jessica tinha passado a ultima semana. Seus horários eram bem controlados na parte da manhã treinava luta com os outros recrutados, a tarde depois do almoço vez ajudava com a limpeza de algumas áreas vez era responsável juntamente com um grupo de cultivar nas estufas onde os alimentos eram produzidos, no fim da tarde normalmente se encontrava com Cristine que a estava ensinando como controlar melhor seu "dom", a garota não conseguia ver o tempo passar, não sabia quanto tempo estava naquele lugar, mas de um certo modo ela sentia a diferença se sentia mais forte mais preparada, mas ainda assim não estava feliz, a unica coisa que ela queria era estar novamente ao lado de seu anjo. Logo apos sair da estufa, Jessica seguiu os corredores para encontrar Cristine, a mulher já esperava no pátio onde elas costumavam treinar.
- Eu preciso que você se concentre.- Dizia Cristine notando que aquele dia Jessica estava distante.- Preciso saber se você está disposta, não quero perder meu tempo aqui para nada.
- Quanto tempo faz?- Pergunta a garota com um pouco de raiva na voz.- Você me garantiu que logo eu estaria com Klebio.
- Você precisa ter pasciencia.- Respondeu Cristine.
- Paciente é uma coisa que eu não sou.
- Você aceitou ficar aqui por ele, para ajuda lo.
- Sim, exatamente, mas não sei o que acontece com ele, eu estou aqui e ele lá como posso servir dessa forma.- Jessica sente a angustia e a saudade balançarem em seu peito.
- Na hora certa você vai estar com ele.
- Quando é a hora certa?
- Você vai saber.
- Eu não sou um projeto de ciências, e não vou ficar caminhando no escuro, no começo não achei importante saber, mas agora eu preciso, e se você não está disposta a me dar as repostas sinto que ambas estamos perdendo tempo.
Jessica virou as costas e deixou Cristine sozinha, seguiu por um corredor, e depois de passar pela sala oval de treinamentos e subir pelo elevador alguns andares abaixo ela encontrou seu local preferido onde ficava quando queria estar sozinha; A baixo da base de treinamento onde ficavam os reservatórios de água existia uma saída para um pátio esquecido, onde as plantas nasciam através das rachaduras da cerâmica e das paredes e o musgo cobria algumas partes do chão, o vento soprava através de uma parte destruída da parede onde se era possível avistar a cachoeira em espiral despencando. Jessica estava furiosa com todas as coisas que não sabia, ela sentiu a energia fluindo do centro de seu peito e passando por seus braços, suas mãos começaram a cintilar com a energia alaranjada e ela as lançou contra  a parede fazendo um som que era abafado pelo barulho da cachoeira pedaços de cimento voaram pelo ar.
- Isso foi demais.- Uma voz masculina surpreendeu a garota, ela se virou e encontrou o rosto de um dos recrutados que treinava com ela, seu nome era Elliot, era um rapaz alto de pele negra, com um sorriso que a deixava constrangida só de imaginar.
- O que faz aqui?- Perguntou ela com irritação, aquele era seu lugar, onde ela podia ficar sozinha com seus pensamentos.
- Você não é a unica que precisa de um refugio.- Disse ele com serenidade. Jessica parou por um segundo e notou o quanto foi rude ao dizer aquelas palavras se recompos e olhou novamente para o rapaz.
- Me desculpe, eu só estou um pouco alterada.
- A parede descobriu isso da pior forma.- Ele apontou para onde Jessica tinha acabado de descarregar sua energia e sorriu, a garota tenta se controlar mas aquele sorriso não deixa, ela abaixou a cabeça sentindo o constrangimento surgindo.- Eu venho aqui as vezes.- Disse Elliot olhando ao redor.- Mas eu tento não destruir já que e o único lugar que não estou sendo vigiado.- Ele encara Jessica com um olhar profundo deixando a garota ainda mais sem jeito.
- Não é sempre que isso acontece.- Ela tenta se defender.
- Tudo bem, precisamos disso de vez enquando, mas aquilo que você fez foi demais, nunca tinha visto ninguem tão nova fazendo isso, a não ser é claro que você tenha mais idade do que aparenta, a maioria das pessoas aqui são assim como nossos trinadores por exemplo.
- Não sou como eles.- Apesar de dizer aquilo ela não tinha certeza de como era, talvez ela fosse, não conhecia muitas pessoas que pudesse fazer o mesmo que ela, a não ser é claro os guardiões mas ela era apenas uma garota.
- O que você é então, quer dizer essa coisa que você acabou de fazer com as mãos não é muito comum.
- Eu não sei, e exatamente isso que estou fazendo aqui, tentando descobrir que eu sou, mas estão me enrolando com essa tal " verdade".- Na realidade esse não era o rela proposito dela estar naquele lugar mas não seria apropridado falar de seus problemas para ele.
- Talvez eles não saibam também.- Elliot se sentou no chão e encostou se na parede, Jessica fez o mesmo sentando se ao lado do garoto.
- O que quer dizer com isso?
- Você tem dons incriveis, talvez eles a estejam enganando para usar seus dons, esse tipo de lugar faz essas coisas.- A garota pensou naquela possibilidade e achou uma idéia terrivel porém fazia sentido.
- Se você tem essa visão desse lugar por que está aqui?- Pergunta ela curiosa.
- Eu tive duas escolhas, posso dizer que a outra opção não era muito atraente.

- Entendo.
Todos os recrutas possuíam um dispositivo preso ao sinto, esse dispositivo era responsável pelas tarefas diárias, quando ele apitava rapidamente os recrutas tinham que fazer suas tarefas, o dispositivo de Elliot tocou.
- Tenho que ir agora.- Ele se levantou.- Quem sabe eu tenha sorte de encontra la aqui outra hora.- Elliot sorriu novamente, e Jessica retribui o sorriso.




segunda-feira, 16 de julho de 2018

Anjo Sedutor - Capitulo XIV


Capitulo XIV


A pequena sala onde Klebio estava era escura e cheirava a mofo, o jovem detestava aquele tipo de serviço mas precisaria deles para que o seu próprio fosse concluído, observou a atendente que estava sentada em uma pequena mesa a sua frente, ela lia uma revista  enquanto mascava um chiclete, usava roupas claras e os cabelos eram coloridos, o óculos vermelho e pontudo dava m ar mais cômico apesar dos traços marcantes no rosto da mulher, ela parecia não estar muito interessada na conversa que seu patrão estava tendo na sala ao lado, enquanto isso Klebio não deixava de notar a gritaria.
- Seu imprestável, quanto tempo mais vou ter que aturar esse tipo de coisa?
- Desculpe senhor mas não tenho como evitar, seja lá quem estiver no comando deles é muito bom.
- Pois trate de resolver isso agora, meus negócios estão indo por água a baixo por causa desse tirano desgraçado.
- Sim senhor vou fazer o que puder. -Um rapaz pouco mais alto que Klebio saiu da sala ele não parecia estar muito contente , sua expressão demonstrava que a conversa não tinha tomado o rumo que ele gostaria.
- Pode entrar agora.- Falou a atendente sem tirar os olhos do artigo que estava lendo.
Klebio entrou na sala que era ainda menor que a anterior, haviam muitos livros amontoados no lado esquerdo enquanto do lado direito uma enorme prateleira cheia de comida tomava todo o espaço, no centro uma minuscula mesa com um notebook e uma figura gorda e desleixada sentada atras dela, muito diferente de como o jovem se recordava.
- Klebio Damas. - Disse o Homem com um enorme sorriso no rosto.- Sempre soube que um dia voltaria, só não sabia de que lado estaria.
- Serberus, nunca imaginei que você se aliaria a oposição.- O tom do Jovem não demonstrava nenhuma emoção.
- Não uso mais esse nome faz um bom tempo, agora sou conhecido como TK, não trabalho para a oposição, faço alguns trabalhos de vez enquanto com o beneficio de não ter a interferência deles nos meus negócios, já basta a corporação Davros na minha cola, enquanto a você trabalhando pra eles isso é novo.
- Não trabalho pra eles, estão me chantageando, não tenho escolha.
- Que cômico não, você sempre foge de ser usado e sempre acaba voltando pro mesmo lugar.
- Não importa, só preciso fazer o que eles querem logo, depois vou conseguir o que eu quero e sair desse lugar pra sempre.
- Você acha que vai ser tão fácil assim, não se iluda Klebio eles vão te usar até que você não sirva mais para seus propósitos, a oposição tentar parecer diferente da Corporação Dravos mas são como eles, não se importam com as pessoas nem dentro e muito menos fora desses muros.- Klebio sabia que TK estava certo, mas a verdade é que ele também não se importava com as pessoas ali ele só queria Jessica, ou talvez se importasse mas o medo de seu passado fosse muito maior, o jovem não sabia mais o que pensar sua mente era turbilhões de pensamentos.
- Não me interessa os planos deles, muito menos a índole, você sabe o que vim fazer aqui então me entregue o que eu preciso e pare de me fazer perder tempo.
- Se alguém poderia acabar com isso que estamos vivendo era você, só não imaginei que tivesse se tornado um covarde.
A ira de Klebio se acendeu por mais que o jovem reconhecesse seu fracasso ele não admitia que ninguém falasse em voz alta, avançou contra o enorme corpo a sua frente e o colocou contra a parede, encarou aqueles olhos cheio de medo e por mais que quisesse descontar toda sua raiva naquele momento se conteve.
- Todos nos tornamos versões piores de nos mesmos, olha só pra você, duvido que consiga ficar de pé dois minutos em um combate, de um guerreiro a um traficante qualquer.- Disse Klebio lamentando a decadência de seu antigo parceiro.
- Nosso esquadrão foi o melhor e tivemos nosso momento de gloria mas tudo acabou, e não estamos falando de mim e sim de você; Você era nossa esperança.
- Não sou mais, agora poupe me e me dê o que eu preciso.
O Homem gordo apontou para um envelope branco que estava caído ao chão devido a investida de Klebio, o jovem pegou o mesmo e seguiu para fora do estabelecimento, TK tinha razão em dizer que Klebio havia se tornado um covarde, e ele tentava lembrar onde tudo tinha começado, onde ele resolvera que não era suficiente para a missão ao qual tinha sido destinado, de algo ele tinha total certeza não chegava nem perto da sombra do que era e muito menos perto do que poderia ter se tornado.



terça-feira, 12 de junho de 2018

Anjo Sedutor - Capitulo XIII


Capitulo XIII


( Especial dia dos Namorados).

Duas semanas com os olhos vendados, Klebio sentia se inútil a que ponto se permitiu chegar e novamente as coisas que havia deixado no passado vinharam a tona, as lembranças que queria esquecer voltaram a fazer parte de quem ele era, sem ter o que fazer resolveu apenas esperar o que quer que a oposição estaria planejando para ele, sua maior distração era observar a enfermeira que havia conhecido depois do reencontro com seu antigo mentor, a garota havia chamado a atenção do jovem não por uma particularidade mas por ter grandes semelhanças com seu antigo amor, ao qual ele se recusava a ir atras afinal de contas ele quem tinha dado as costas para ela e para todos naquele lugar. Durante todo o percurso do hospital até a residencia da garota Klebio a seguia não como um perseguidor mas como um protetor, o que de certa forma foi bom para a garota, aquele dia tudo parecia estar mais intenso como um clima pesado no ar as pessoas estavam se estranhando não era de se estranhar pouco bondade havia sobrevivido o todas aquelas mudanças no mundo, ela seguia despreocupada por ruas desertas o que sempre acabava fazendo e sentiu que alguém a perseguia o vento frio soprou e o silêncio deixou tudo mais assustador, os passos se tornaram mais acelerados mas não impediu que o ataque acontecesse, a garota foi lançada na parede sendo imprensado por um corpo com o dobro de sua altura, olhos cheios de maldade encararam seu rosto amedrontado, o cheiro de álcool  e cigarro era muito forte, uma das mãos tapou a boca da garota a outras tocou em suas partes intimas, ela sabia o que iria acontecer não podia gritar e mesmo que alguém aparecesse não seria para ajuda la, as lagrimas desceram pelas bochechas vermelhas e ela gritou em seu interior clamou por ajuda, até que outra sombra rápida arrancou o agressor de cima dela, um rosto belo e cheio de luz sorriu para ela, a garota se recordou daqueles olhos não era a primeira vez que os estava vendo.
- Não se preocupe, nada vai acontecer com você.- Assegurou o Jovem.
- Seu fedelho desgraçado.- Dizia o agressor se levantando do chão.- Eu vou arrancar sua cabeça.
O jovem foi mais rápido, alcançando o pescoço do oponente que era muito mais alto do que ele, os gemidos do agressor que agora era a vitima se intensificaram  até que seu corpo despencou no chão enquanto a cabeça permanecia nas mãos do jovem, ele jogou o cranio ao lado do que havia restado do outro homem, suas mãos estavam cobertas de sangue e algumas partes de suas roupa também, ele se virou para a garota que permanecia imóvel observando aquela cena horrorizada.
- Não sinta medo, só faço esse tipo de coisa com quem merece. - Ela tirou os olhos do corpo e voltou a encarar o rosto do jovem, e conseguiu reconhece lo.
- Você!
- Trate isso como uma divida paga, você cuidou de mim no hospital eu cuido de você aqui fora.
A garota correu para o encontro do jovem e o abraçou embora estivesse morrendo de medo do que ele pudesse fazer com ela em seguida, estava aliviada por não ter sido violada naquele momento. Horas mais tarde depois de caminharem em um silencio fúnebre pararam diante do portão da casa da garota.
- É....- Parecia que um nó havia se formado na garganta da garota, o medo ainda não tinha sumido, apesar disso ela não enxergava maldade nos olhos dele, não como tinha enxergado no outro homem.
- Não me agradeça, apenas fiquei em segurança, e me fala seu nome.
- Andrea . - Por que sempre tem que começar com A pensou ele. Klebio virou as costas tentando esconder o sorriso, mas as pequenas mãos da garota o deteram.
- Posso saber o nome de meu anjo da guarda?
- Klebio.
Ele continuou seguindo seu caminho até por fim sumir na escuridão para longe dos olhos da garota, vagou pelas ruas do povoado durante horas sentindo o sangue em suas mãos ficando seco, até decidir por fim voltar par aonde estava dormindo um hotel qualquer que não precisava de muito dinheiro para hospedagem, quando chegou percebeu que a porta estava aberta, mas nem sinal de ter sido arrombada, acima da cama de solteiro um envelope marrom. " Chegou a hora" pensou com receio, se tivesse que fazer aquilo para ver Jessica novamente ele faria.


sexta-feira, 8 de junho de 2018

Anjo Sedutor - Capitulo XII


Capitulo XII


O som da água despencando nas pedras não era muito alto, mas naquele momento parecia ensurdecedor para Klebio o jovem balançou a cabeça algumas vezes toda vez que a lembrança surgia mas ela insistia em tomar forma através dos seus olhos e foi como se tudo acontecesse novamente.
Klebio seguia sua amante através das grutas que ela e o irmão haviam encontrado até parar diante de uma pequena cascata de água a parte de cima era aberta permitindo o vislumbre do céu que esboçava cores vivas na chamada aurora boreal coisa rara naqueles tempos mas por sorte o casal pode desfrutar daquela beleza.
- O que pensa que pensa que vai fazer? - Perguntou o jovem vendo que a garota tirava suas roupas.
- O que acha que vou fazer, dar um mergulho é claro.
- Temos que voltar para a mansão seu pai vai perceber nosso sumiço.
- Acho que é tarde demais pra se preocupar com isso, por que não para de ser careta e vem dar um mergulho comigo.
O jovem tentou desviar o olhar mas era impossível apesar de tudo ele ainda tinha uma parte humana, observou o corpo despido da garota antes que ela entrasse na água e não deixou de deseja la, Klebio nunca foi o tipo de cara que reprimia seus desejos pelo contrario sempre obedecia seu caprichos com urgência mas aquilo seria muito perigoso ela não era uma qualquer pelo contrario fazia parte de uma família muito poderosa.
- Vai ficar ai parado feito uma estatua, não chamei você pra ficar só me olhando, entra logo.
" Dane-se" Pensou o jovem tirando suas roupas ficando completamente nu, Klebio estremeceu ao sentir a temperatura da água molhando seu corpo ao se aproximar da garota foi logo envolvido pelos braços dela que aproximou seus corpos mais do que deveria, os lábios se encontraram sem demora até que o jovem se distanciou encarando os olhos cor de mel de sua amante.
- Tem certeza que quer fazer isso!
- Se não tivesse não estaria aqui.
Novamente os lábios estavam colados assim como os corpos em completa sintonia o desejo aumentava a cada toque, quando se depararam já estavam deitados sobre uma rocha completamente entregues um ao outro os batimentos cardíacos em completa sintonia e a respiração tão ofegante que ecoava através de toda a gruta onde estavam.

- Olá Irmão quanto tempo. - Uma voz feminina quebrou todo o clima daquela lembrança e Klebio se lembrou em que momento estava olhou para cima a parte aberta da gruta o céu escuro e sem estrela nada de aurora boreal,  poucos metros a sua frente a silhueta de uma mulher se formou mas não era quem ele imaginava. - Cristine. - Disse com espanto.
- Imaginava uma recepção mais calorosa, enfim recebi sua mensagem.
- Onde eles estão?
- Como descobriu tão rápido? - Perguntou ela com curiosidade pois não tinha deixado nenhuma pista.
- Foi um palpite mas acho que acertei na mosca, agora me diz onde eles estão.
- Aprendendo a se tornarem guerreiros, além disso que decepção imaginei que sendo treinados por você eles estariam mais evoluídos.
- Nunca tive a intenção de torna los uma arma, só queria protege los.- Concluiu o jovem.
- Pelo que parece não teve muito sucesso.
- Podemos deixar essas formalidades pra depois só preciso que me fale onde diabos estão meus amigos.
- Não me orgulho de ter feito isso. - A jovem se aproximou mais um pouco de Klebio. - Apenas fiz o que fui feita pra fazer obedecer ordens.- O jovem sabia que ela não estava mentindo apesar de tudo ele a conhecia bem.
- A quem exatamente, da ultima vez que nos vimos você servia o Clã Crane.
- Sim, antes de você me deixar para trás, eu os servia por causa de você. - Klebio sentiu o sentimento de culpa tomando seu peito mais uma vez, desejou se desculpar mas não faria naquele momento talvez em outra circunstancia.
- E agora?
- Sou aliada a oposição, e é lá que seus amigos estão.  - O jovem sentiu o corpo enrijecido, depois de tudo que fez para manter Jessica longe daquele lugar era exatamente lá que ela estava, mas por sorte eles não saberiam sobre quem era ela.
- Leve me até eles ,agora.
- Não posso fazer isso.
- Por que não? - A fúria se misturou com a impotência de não poder fazer nada, Klebio sabia que a base da oposição era um lugar desconhecido e impenetrável a menos que ele fosse um membro.
- Sigo ordens, apenas isso.
- Sou eu quem está pedindo, leve em consideração o que já vivemos.
- Você não me levou em consideração quando fugiu e me deixou para morrer, por sorte Angel estava lá.- Aquele nome fez o jovem estremecer. - Parece que não se esqueceu, um sorriso sarcástico surgiu no rosto de Cristine.
Klebio não queria que aquela conversa se aprofundasse não depois de escutar aquele nome, lidar com aquilo agora não.
- O que tenho que fazer? 
- Fique por perto, você vai receber uma lista, quando receber saberá o que fazer.
- Quanto tempo?
- Não vai demorar, não se preocupe com a garota.- Os olhos do rapaz demonstraram seu medo, então isso significa que eles sabiam quem Jessica era de verdade.
- Então ELES sabem?
- Por enquanto só eu e vou fazer o possível para permanecer assim vou cuidar dos dois por você, mesmo que não mereça vou provar com isso que diferente de você não viro as costas.
A jovem virou as costas desenrolando suas enormes asas em uma explosão de luzes douradas, levantou voo desaparecendo pela escuridão da noite, Klebio ficou lá perdido parada imaginando o quanto tinha sido fracassado em proteger Jessica e Cristiam.


ELES: Os lideres da Oposição.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Anjo Sedutor - Capitulo XI


Capitulo XI

Klebio estacionou a motocicleta na frente do bar e seguiu para a porta da frente parou por alguns segundos antes de entrar, observou a noite a lua estava cheia e o tempo frio e úmido, quando entrou o cheiro de cerveja invadiu suas narinas, prosseguiu ignorando a grande quantidade de inimigos ao seu redor, no balcão Carl servia bebida para um rapaz loiro de cabelo arrepiado, Klebio se sentou e esperou que seu antigo companheiro se aproximasse
-Sabia que voltaria irmão, que tal um pouco de Whisky. - Carl era sempre formidável.
-Preciso de informações.- Disse Klebio observando o movimento ao redor.
- Problemas no paraíso? - Zombou Carl.
- Meus amigos sumiram, e não deixaram se quer uma pista. - Carl sorriu. Klebio arqueou uma das sobrancelhas com olhar de suspeita. - Você e Lilith não tem nada haver com isso não é?
- Se tivesse sido eu já teria devolvido as cabeças em uma caixa enrolada em papel presente.- Lilith apareceu encostando se no balcão ao lado de Klebio. - Continua ingênuo como sempre.
- O que disse? - O jovem alterou a voz sedendo a provocação da ruiva.
- Você não sabe não é mesmo? - Lilith falava com aquele tom carregado de sarcasmo que definia sua personalidade.
- Seja mais específica, não tenho tempo nem paciência pros seus jogos.
- Sua alma gêmea, amor épico, ou sei lá o nome que você dá, aquela vadia nos amaldiçoou.
- Sobre o que estão falando?
- Depois que você fugiu com o rabo entre as pernas ela veio aqui certificar-se de que não iriamos atrás de você, e nos prendeu aqui com aquela magia de vaca dela.
- Ela nunca faria isso, ela acreditava na mudança de vocês. - Disse o jovem tentando convencer a si mesmo de que a conhecia melhor.
- A verdade e que você é fraco, e ela teve que se certificar de que não seríamos influencia pra você, por isso não passamos da porta pra fora. - Lilith tomou um gole de conhaque de uma vez, como um marido amargurado que encontra a mulher na cama com outro.- O pior de tudo e que aquela bruxa maldita ainda está por ai.
-Não a mencione dessa forma! - Klebio avançou para cima de Lilith ofendido pelo comentário mas foi detido pelo rapaz loiro .
- Nada de brigas aqui, a não ser que seja quarta-feira, e tenho certeza que não é.
Klebio se afastou encarando os olhos amarelos do outro garoto, um defeito constatou.
- Fica calmo vou ver o que posso fazer para ajuda lo, considerando uma divida que tenho com você irmão.- Carl sorriu com um olhar diabólico que era seu aspecto principal.
Klebio voltou para onde tudo havia começado, o local onde tinha visto os amigos pela ultima vez, algum tempo depois o garoto de cabelos arrepiados que se chamava Dave apareceu trazendo consigo uma criança, uma garota, ela possuía marcas nas mãos que Klebio conhecia bem.
- Uma médium, essa e a ideia de ajuda do Carl não posso acreditar.
- Não a subestime você não sabe do que ela é capaz. - Assentiu Dave.
- Tudo bem, vou dar uma chance até por que não tenho muita escolha.
A garotinha inclinou se e tocou o chão, caminhou entre os destroços da casa, algum tempo depois as íris de seus olhos se tornaram brancas e ela pareceu ver algo além do que os outros estavam vendo, ela se aproximou de Klebio e tocou nas marcas em seus braços.
- Você compreende o real motivo dessas marcas? - O jovem não respondeu por que não sabia como. - Sua amiga está segura, se preparando para o que vai acontecer, mas você precisa se preparar por que dessa vez você vai ter que escolher, vai parecer que você não pode mas só vai depender da sua vontade, você sabe onde encontrar mesmo que não queira aceitar .
Logo depois de dizer essas palavras os olhos da garotinha voltaram ao normal, Dave segurou em sua mão e partiu deixando Klebio sozinho. Ele entendia agora, talvez não as marcas que agora possuía em seu corpo, mas a escolha que teria que fazer, as lágrimas molharam seus rosto e ele chorou, como não chorava a muito tempo, depois de tanto tempo fugindo ele teria que fazer a escolha.

Defeito: É como são chamados os experimentos que por acaso não deram certo.