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segunda-feira, 16 de julho de 2018

Anjo Sedutor - Capitulo XIV


Capitulo XIV


A pequena sala onde Klebio estava era escura e cheirava a mofo, o jovem detestava aquele tipo de serviço mas precisaria deles para que o seu próprio fosse concluído, observou a atendente que estava sentada em uma pequena mesa a sua frente, ela lia uma revista  enquanto mascava um chiclete, usava roupas claras e os cabelos eram coloridos, o óculos vermelho e pontudo dava m ar mais cômico apesar dos traços marcantes no rosto da mulher, ela parecia não estar muito interessada na conversa que seu patrão estava tendo na sala ao lado, enquanto isso Klebio não deixava de notar a gritaria.
- Seu imprestável, quanto tempo mais vou ter que aturar esse tipo de coisa?
- Desculpe senhor mas não tenho como evitar, seja lá quem estiver no comando deles é muito bom.
- Pois trate de resolver isso agora, meus negócios estão indo por água a baixo por causa desse tirano desgraçado.
- Sim senhor vou fazer o que puder. -Um rapaz pouco mais alto que Klebio saiu da sala ele não parecia estar muito contente , sua expressão demonstrava que a conversa não tinha tomado o rumo que ele gostaria.
- Pode entrar agora.- Falou a atendente sem tirar os olhos do artigo que estava lendo.
Klebio entrou na sala que era ainda menor que a anterior, haviam muitos livros amontoados no lado esquerdo enquanto do lado direito uma enorme prateleira cheia de comida tomava todo o espaço, no centro uma minuscula mesa com um notebook e uma figura gorda e desleixada sentada atras dela, muito diferente de como o jovem se recordava.
- Klebio Damas. - Disse o Homem com um enorme sorriso no rosto.- Sempre soube que um dia voltaria, só não sabia de que lado estaria.
- Serberus, nunca imaginei que você se aliaria a oposição.- O tom do Jovem não demonstrava nenhuma emoção.
- Não uso mais esse nome faz um bom tempo, agora sou conhecido como TK, não trabalho para a oposição, faço alguns trabalhos de vez enquanto com o beneficio de não ter a interferência deles nos meus negócios, já basta a corporação Davros na minha cola, enquanto a você trabalhando pra eles isso é novo.
- Não trabalho pra eles, estão me chantageando, não tenho escolha.
- Que cômico não, você sempre foge de ser usado e sempre acaba voltando pro mesmo lugar.
- Não importa, só preciso fazer o que eles querem logo, depois vou conseguir o que eu quero e sair desse lugar pra sempre.
- Você acha que vai ser tão fácil assim, não se iluda Klebio eles vão te usar até que você não sirva mais para seus propósitos, a oposição tentar parecer diferente da Corporação Dravos mas são como eles, não se importam com as pessoas nem dentro e muito menos fora desses muros.- Klebio sabia que TK estava certo, mas a verdade é que ele também não se importava com as pessoas ali ele só queria Jessica, ou talvez se importasse mas o medo de seu passado fosse muito maior, o jovem não sabia mais o que pensar sua mente era turbilhões de pensamentos.
- Não me interessa os planos deles, muito menos a índole, você sabe o que vim fazer aqui então me entregue o que eu preciso e pare de me fazer perder tempo.
- Se alguém poderia acabar com isso que estamos vivendo era você, só não imaginei que tivesse se tornado um covarde.
A ira de Klebio se acendeu por mais que o jovem reconhecesse seu fracasso ele não admitia que ninguém falasse em voz alta, avançou contra o enorme corpo a sua frente e o colocou contra a parede, encarou aqueles olhos cheio de medo e por mais que quisesse descontar toda sua raiva naquele momento se conteve.
- Todos nos tornamos versões piores de nos mesmos, olha só pra você, duvido que consiga ficar de pé dois minutos em um combate, de um guerreiro a um traficante qualquer.- Disse Klebio lamentando a decadência de seu antigo parceiro.
- Nosso esquadrão foi o melhor e tivemos nosso momento de gloria mas tudo acabou, e não estamos falando de mim e sim de você; Você era nossa esperança.
- Não sou mais, agora poupe me e me dê o que eu preciso.
O Homem gordo apontou para um envelope branco que estava caído ao chão devido a investida de Klebio, o jovem pegou o mesmo e seguiu para fora do estabelecimento, TK tinha razão em dizer que Klebio havia se tornado um covarde, e ele tentava lembrar onde tudo tinha começado, onde ele resolvera que não era suficiente para a missão ao qual tinha sido destinado, de algo ele tinha total certeza não chegava nem perto da sombra do que era e muito menos perto do que poderia ter se tornado.



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